sexta-feira, 31 de dezembro de 2010
domingo, 28 de novembro de 2010
Aos Bochechos
É aos bochechos
que as palavras
surgem
e se vão
que as emoções
aparecem
e se desvanecem
ao Domingo.
As pessoas que faltam
e não estão
ao nosso lado,
os gritos calados
de solidão
os suspiros entristecidos
dos momentos
felizes
quase esquecidos.
que as palavras
surgem
e se vão
que as emoções
aparecem
e se desvanecem
ao Domingo.
As pessoas que faltam
e não estão
ao nosso lado,
os gritos calados
de solidão
os suspiros entristecidos
dos momentos
felizes
quase esquecidos.
domingo, 7 de novembro de 2010
Lembranças Felizes
Lembro-me de ser feliz junto ao mar. Era pequeno e aquele ar fazia-me muita fome. Adorava batatas fritas e salsichas e ovo ao almoço. Que saudades tenho dessa praia que não é mais igual. Espero que os meus filhos guardem boas recordações da praia e sobretudo do pai, das construções na areia e do mar. Estão longe de mim e por isso, as unicas recordações que podem manter são as antigas. O mais pequeno não vai ter nenhumas se calhar. É por isso que estou triste. Sem o pai naquela praia que odeio pois nela se desenhou a minha infelicidade e nela perco os momentos com os meus filhos.
Quando morrer, transformem-me em cinzas e levem-me á praia onde fui feliz quando era criança, áquela onde subia ás dunas para ir comer camarinhas, Paredes de Vitória, despejem-me lá nas águas e tragam um vazo cheio de areia, esses grãos do universo para onde voltei
Quando morrer, transformem-me em cinzas e levem-me á praia onde fui feliz quando era criança, áquela onde subia ás dunas para ir comer camarinhas, Paredes de Vitória, despejem-me lá nas águas e tragam um vazo cheio de areia, esses grãos do universo para onde voltei
Lembrei-me hoje...
Lembrei-me hoje
de ti Inês
e da nossa conversa calma
como se nada existisse
em redor
nem sonhas como o ódio
nasce por vezes
tal ervas daninhas
cá dentro
no meu prado.
Agora que recordo,
o teu sorriso
balança as coisas
e lembra-me
o que eu era
há muito tempo.
Acho que morri,
ou algo me foi levado
no vento.
Desculpa.
de ti Inês
e da nossa conversa calma
como se nada existisse
em redor
nem sonhas como o ódio
nasce por vezes
tal ervas daninhas
cá dentro
no meu prado.
Agora que recordo,
o teu sorriso
balança as coisas
e lembra-me
o que eu era
há muito tempo.
Acho que morri,
ou algo me foi levado
no vento.
Desculpa.
quinta-feira, 21 de outubro de 2010
Rápido
Demasiado rápido
como um raio
o tempo esse rio
que corre
nos dias
que sinto vazios.
Só, à noite,
com uma música de embalo,
braço sobre braço,
sonho um travão
no tempo
e um sorriso
que me anime.
como um raio
o tempo esse rio
que corre
nos dias
que sinto vazios.
Só, à noite,
com uma música de embalo,
braço sobre braço,
sonho um travão
no tempo
e um sorriso
que me anime.
segunda-feira, 27 de setembro de 2010
Quando era Pequeno
Quando era pequeno
e brincava livre
caía ao chão
raspava o joelho
e levantava-me
para continuar a brincar
e a sorrir.
Hoje que me sinto pequeno
o sorriso vem mais difícil
nem há vontade de brincar
e depois de cair
custa mais a levantar.
E a vida não pára
e o tempo acelera
sem piedade.
É por vezes a saudade
daqueles tempos de pequeno
que esboça um sorriso
de felicidade.
e brincava livre
caía ao chão
raspava o joelho
e levantava-me
para continuar a brincar
e a sorrir.
Hoje que me sinto pequeno
o sorriso vem mais difícil
nem há vontade de brincar
e depois de cair
custa mais a levantar.
E a vida não pára
e o tempo acelera
sem piedade.
É por vezes a saudade
daqueles tempos de pequeno
que esboça um sorriso
de felicidade.
sábado, 4 de setembro de 2010
Invento?
Acho que invento
Quando te vejo
Qualquer coisa
para sentir,
outras vezes penso
que sinto mesmo
que há algo entre nós.
Sou mais um grão
de areia na tua praia
preso na ilusão
das tuas ondas
quando nos cruzamos,
ou talvez não.
Quando te vejo
Qualquer coisa
para sentir,
outras vezes penso
que sinto mesmo
que há algo entre nós.
Sou mais um grão
de areia na tua praia
preso na ilusão
das tuas ondas
quando nos cruzamos,
ou talvez não.
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